“Os carros da Audi sempre me agradaram pelo design elegante e pela esportividade. Com acabamento de alta qualidade e tecnologia de ponta. Esses carros alemães têm tudo para agradar o consumidor brasileiro que pouco conhece o potencial da marca”, disse Ayrton, antes de embarcar para Ingolstadt (Alemanha), em novembro de 1993.
A parceria durou longos anos e a Audi virou uma das principais marcas automotivas no Brasil. Mesmo após o encerramento do contrato em 2005. O Instituto Ayrton Senna e a Audi sempre mantiveram uma boa relação e fizeram diversas ações para promover a organização e a marca.
No ano em que foi assinado o contrato da parceria, a Audi deu para Ayrton Senna uma unidade do primeiro Audi a desembarcar em território nacional, a perua S4 Avant 1993. Infelizmente Senna aproveitou pouco o veículo, porém o carro permanece até hoje na família Senna. Com diversas participações em eventos, a unidade conta com aproximadamente 5.000 Km rodados, sendo 80% destes, rodados pelo próprio Ayrton, conta a família.
A perua é facilmente identificada como do piloto por sua placa “BSS”, abreviação de “Beco” (seu apelido para os mais íntimos) Senna da Silva.
O veículo conta com um motor V8 de 4.2 litros, entregando 280 cv com um torque de 40 kgfm, em um câmbio manual de 6 marchas. Capaz de atingir uma velocidade máxima de 250 km/h, seu 0 a 100 km/h é de incríveis 6,5 segundos.
No final de 2015, na semana do GP do Brasil de F1, a Audi lançou o primeiro A3 Sedan produzido no Brasil. E ele foi pintado pelo artista Eduardo Kobra em uma homenagem a Ayrton Senna. O carro tem a assinatura do tricampeão grafada e foi exposto no Salão do Automóvel de 2016, que aconteceu em São Paulo.