Se você perdeu o GP da Hungria ou quer entender o que rolou de verdade nessa etapa eletrizante da Fórmula 1, chegou ao lugar certo. A corrida em Hungaroring foi marcada por estratégia, ultrapassagens ousadas e disputa intensa entre os pilotos da McLaren, culminando na vitória de Lando Norris — que segurou a pressão até a última volta.
Mas o destaque não ficou só por conta da briga pela liderança. O brasileiro Gabriel Bortoleto fez história ao conquistar sua melhor posição na F1, enquanto outros favoritos, como Verstappen e Hamilton, ficaram apagados e se envolveram em incidentes fora do radar habitual.
Neste artigo, você confere os momentos-chave, a evolução das estratégias e o desfecho emocionante do GP da Hungria, além dos impactos na tabela do campeonato.
Largada do GP da Hungria: McLaren pressionada, Bortoleto em destaque
A largada do GP da Hungria já deu o tom da tensão que marcaria toda a prova. Charles Leclerc saiu bem e manteve a ponta, enquanto Lando Norris, largando em terceiro, tentou atacar por fora. Mas o espaço se fechou rapidamente e ele acabou sendo superado por George Russell e Fernando Alonso, caindo para a quinta posição logo de cara.
Na parte intermediária do grid, o brasileiro Gabriel Bortoleto teve um início promissor. Ele largou em sétimo e aproveitou a má saída de Lance Stroll para assumir a sexta posição, entrando de vez no pelotão da frente. Enquanto isso, Max Verstappen e Lewis Hamilton também perderam posições — o holandês chegou a cair para 14º.
Ainda nas primeiras curvas, a direção de prova anotou possíveis irregularidades na movimentação de largada de Bortoleto e seu companheiro de equipe, Nico Hulkenberg. Mas após análise, apenas o alemão foi punido com 5 segundos. O brasileiro seguiu livre e determinado, garantindo um início limpo e competitivo.
Com posições embaralhadas e carros agressivos, ficou claro que o GP da Hungria não seria uma corrida de trenó. Os pneus médios, escolhidos pela maioria, começaram a dar sinais de desgaste antes do previsto — e isso mudaria completamente a dinâmica da prova nas voltas seguintes.
Estratégia afiada decide o GP da Hungria
Enquanto as voltas avançavam no circuito de Hungaroring, o desgaste dos pneus médios começou a cobrar seu preço. Verstappen e Piastri foram os primeiros entre os líderes a parar, ainda antes da volta 20, apostando em pneus duros para seguir com bom ritmo.
A escolha parecia promissora — Piastri, por exemplo, conseguiu se aproximar rapidamente de Leclerc após sua parada. Já Lando Norris e outros pilotos, como Alonso e Bortoleto, optaram por uma estratégia de apenas uma parada, o que se mostraria decisivo.
O momento-chave da corrida veio na volta 31, quando Norris foi aos boxes e fez simplesmente o pit stop mais rápido da temporada, com 1s9. Ele voltou em quarto lugar com pneus duros e, a partir dali, começou a se posicionar estrategicamente enquanto os demais ainda faziam suas trocas.
Com as novas paradas de Leclerc, Russell e Piastri, Norris assumiu a liderança provisória e não largou mais. Mesmo após cometer um pequeno erro ao passar pela brita e receber uma bronca no rádio, o britânico manteve a compostura e respondeu na pista.
Enquanto isso, Bortoleto também executava sua estratégia com precisão: parou na volta 40, colocou pneus duros e retornou em oitavo, logo atrás de nomes de peso. Com as paradas seguintes de Verstappen e Hamilton, o brasileiro subiu para a sexta colocação, a melhor da sua carreira até agora.
Disputa no fim: Norris x Piastri e um pódio com sabor de guerra
Com a estratégia funcionando perfeitamente, Lando Norris se viu na liderança, mas ainda precisava lidar com um último desafio: Oscar Piastri, seu companheiro de equipe, vinha voando com pneus mais novos e não estava disposto a entregar a vitória facilmente.
O australiano rapidamente se aproximou, ultrapassou Leclerc com facilidade e entrou na zona de DRS nas voltas finais. O GP da Hungria se transformou numa batalha interna da McLaren, com Piastri pressionando, tentando mergulhos por dentro e por fora, mas Norris se defendeu com autoridade.
Foram duas tentativas perigosas nas últimas voltas — uma na penúltima e outra na antepenúltima — mas Lando manteve a calma, fechou todas as portas e cruzou a linha de chegada com apenas 0s698 de vantagem, garantindo sua primeira vitória no circuito húngaro e a histórica vitória de número 200 da McLaren na Fórmula 1.
George Russell, por sua vez, protagonizou outra bela disputa ao ultrapassar Leclerc na volta 62 e garantir o terceiro lugar, fechando o pódio com a Mercedes. O monegasco da Ferrari acabou em quarto, seguido por Fernando Alonso em quinto.
E o brasileiro? Gabriel Bortoleto finalizou em sexto, coroando uma corrida consistente e estratégica. Ele somou oito pontos e agora aparece em 17º no campeonato, superando nomes como Yuki Tsunoda e Oliver Bearman.
Com Verstappen apenas em nono e Hamilton em 12º, o GP da Hungria também embaralhou a briga no topo da tabela. A diferença entre Norris e Piastri agora caiu para apenas nove pontos (284 x 275), deixando o campeonato completamente aberto para o segundo semestre.
GP da Hungria entrega emoção e redesenha o campeonato
O GP da Hungria entregou tudo que o fã de Fórmula 1 gosta: estratégia inteligente, disputas apertadas, erros que custam posições e brigas internas que colocam equipes à prova. Lando Norris brilhou ao suportar a pressão até o fim, enquanto Piastri mostrou que está mais forte do que nunca na disputa pelo título. E, para os brasileiros, a atuação de Gabriel Bortoleto foi um refresco de esperança — sólido, estratégico e com pontuação merecida.
Com o campeonato mais acirrado, as próximas etapas prometem ainda mais reviravoltas, especialmente com a pausa de verão se aproximando. A Fórmula 1 retorna no fim do mês com o GP da Holanda, mas a movimentação já começou nos bastidores.
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Resultado do GP da Hungria
Posição | Piloto | Escuderia | Voltas | Tempo | Pontos |
---|---|---|---|---|---|
1 | Lando Norris | McLaren | 70 | 1:35:21.231 | 25 |
2 | Oscar Piastri | McLaren | 70 | +0.698s | 18 |
3 | George Russell | Mercedes | 70 | +21.916s | 15 |
4 | Charles Leclerc | Ferrari | 70 | +42.560s | 12 |
5 | Fernando Alonso | Aston Martin | 70 | +59.040s | 10 |
6 | Gabriel Bortoleto | Kick Sauber | 70 | +66.169s | 8 |
7 | Lance Stroll | Aston Martin | 70 | +68.174s | 6 |
8 | Liam Lawson | Racing Bulls | 70 | +69.451s | 4 |
9 | Max Verstappen | Red Bull Racing | 70 | +72.645s | 2 |
10 | Kimi Antonelli | Mercedes | 69 | +1 volta | 1 |
11 | Isack Hadjar | Racing Bulls | 69 | +1 volta | 0 |
12 | Lewis Hamilton | Ferrari | 69 | +1 volta | 0 |
13 | Nico Hulkenberg | Kick Sauber | 69 | +1 volta | 0 |
14 | Carlos Sainz | Williams | 69 | +1 volta | 0 |
15 | Alexander Albon | Williams | 69 | +1 volta | 0 |
16 | Esteban Ocon | Haas | 69 | +1 volta | 0 |
17 | Yuki Tsunoda | Red Bull Racing | 69 | +1 volta | 0 |
18 | Franco Colapinto | Alpine | 69 | +1 volta | 0 |
19 | Pierre Gasly | Alpine | 69 | +1 volta | 0 |
NC | Oliver Bearman | Haas | 48 | DNF | 0 |
Observação: Gasly recebeu uma penalidade de 10 segundos por causar uma colisão. Leclerc recebeu uma penalidade de cinco segundos por dirigir de forma irregular.
Perguntas Frequentes (FAQ)
Lando Norris venceu a corrida após segurar Oscar Piastri nas voltas finais e conquistar a 200ª vitória da McLaren na F1.
Ele terminou em 6º lugar, sua melhor posição até agora na Fórmula 1, somando 8 pontos e superando rivais como Tsunoda e Bearman.
Ambos ficaram fora do top 5. Verstappen terminou em 9º e Hamilton em 12º, após um incidente que será investigado.
A Fórmula 1 retorna entre os dias 29 e 31 de agosto com o GP da Holanda, no circuito de Zandvoort.