Se você cresceu vendo fotos de picapes robustas e sonhou em dirigir uma que misturasse conforto e capacidade off-road, prepare-se: a RAM anunciou oficialmente a nova Dakota, e ela vem para o Brasil em 2026. A picape, apresentada inicialmente como Dakota Nightfall Concept, já mostra personalidade própria mesmo sendo derivada da mesma base que deu origem a outros modelos do segmento.
Por que a Dakota é importante?
Antes de falar de números e visual, deixa eu te explicar rapidinho por que esse lançamento importa: a Dakota resgata um nome com peso histórico no mercado e chega para disputar um segmento disputado. Mais do que nostalgia, isso significa aposta em design exclusivo, capacidade técnica e produção local na Argentina — fatores que influenciam preço, logística e disponibilidade para o mercado brasileiro.
O que a gente já sabe sobre a mecânica
Apesar de ainda haver dúvidas sobre versões e acabamentos, a parte mecânica já dá pistas bem claras do que esperar:
- Motor: 2.2 turbodiesel — 200 cv;
- Torque: 45,9 kgfm;
- Câmbio: automático de 8 marchas;
- Tração: 4×4 com reduzida e modo automático;
- Produção: planta em Córdoba, Argentina;
- Projeto: desenvolvimento dentro do projeto KP2, investimento de US$ 385 milhões.
Esses números indicam que a Dakota chega com um conjunto moderno, pensado para oferecer eficiência e capacidade de reboque/uso fora de estrada. O câmbio de 8 marchas ajuda a equilibrar consumo com desempenho, enquanto o torque robusto favorece arrancadas com carga e deslocamento em subidas.
Design: DNA RAM com identidade própria
A Dakota Nightfall Concept já deixa claro o caminho estético: por fora, a dianteira tem o estilo característico da marca, com a grade imponente que inclui o nome Ram grafado. O conjunto óptico em LEDs com uma barra superior iluminada, além de elementos exclusivos como o capô com entrada de ar iluminada e pontos de luz laranja, dão personalidade própria à picape.
Itens visuais de destaque no conceito
- Capô esportivo com entrada de ar superior iluminada e três pontos de luz laranja;
- Para-choque com gancho de reboque frontal e guincho elétrico;
- Suspensão elevada com componentes da marca Fox (no conceito);
- Pneus all-terrain de 33 polegadas em rodas de liga-leve de 18″ com beadlock (itens de show, possivelmente não disponíveis nas versões de rua);
- Estepe aparente fixado em um Rambar exclusivo, com luzes de longo alcance.
Importante: muitos desses elementos são típicos de conceitos para acelerar o impacto visual. Na versão de produção é comum que itens como beadlocks, pneus 33″ e partes do para-choque sejam suavizados para atender à legislação e ao conforto urbano.
O que esperar do interior?
A RAM ainda não divulgou imagens oficiais do interior da Dakota. No entanto, existem duas possibilidades plausíveis, considerando a base usada no desenvolvimento:
- Interior mais exclusivo, com acabamento e layout próprios da RAM, priorizando materiais premium e identidade visual da marca;
- Interior baseado na arquitetura da plataforma compartilhada, com interface moderna e duas telas, semelhante a soluções vistas em outras picapes dessa família.
Ou seja: dá para esperar um interior alinhado com as tendências atuais—telas combinadas, conectividade, assistências eletrônicas—mas com surpresas possíveis na versão final.
Linha do tempo: quando chega ao Brasil?
- Apresentação do conceito: 2025 (evento em São Paulo);
- Início de produção na Argentina: já em operação na planta de Córdoba, onde se produz a base;
- Lançamento na Argentina: dezembro de 2025 (primeira oferta);
- Chegada ao Brasil: início de 2026 (datas oficiais devem ser confirmadas pela RAM).
Se você está pensando em quando poderá ver uma Dakota de perto nas concessionárias brasileiras, marque o início de 2026 no seu calendário.
Herança Dakota: por que o nome faz sentido?
A escolha do nome não é ao acaso. A Dakota tem trajetória estabelecida nos Estados Unidos e já foi produzida no Brasil em diferentes fases. Historicamente, o modelo ocupou um espaço intermediário entre picapes compactas e full-size, oferecendo opções de motores que iam do 2.5 até o V8, além de variações em cabine e configurações de carga. Esse legado dá ao novo modelo uma credibilidade imediata — especialmente para quem lembra das versões nacionais produzidas em Campo Largo.
Como a Dakota se posiciona no mercado?
A Dakota chegará para concorrer em um dos segmentos mais disputados das estradas brasileiras: picapes médias. Isso significa que ela terá de brigar por pontos como:
- Conforto e tecnologia interna;
- Capacidade de carga e reboque;
- Desempenho com eficiência no uso diário;
- Opções de versões com foco em trabalho, lazer e off-road.
Se a RAM entregar acabamento, itens de segurança e uma rede de suporte consistente, a Dakota tem potencial para se destacar pela combinação entre tradição do nome e modernidade técnica.
Exemplos práticos: para quem a Dakota é ideal?
- Profissional rural que precisa de uma picape com torque robusto e capacidade fora de estrada;
- Família que quer conforto de carro grande, mas com versatilidade de caçamba para momentos de lazer;
- Pequeno empreendedor que utiliza a picape como ferramenta de trabalho e exige durabilidade e assistência próxima.
O que ainda falta saber?
Algumas perguntas permanecem sem resposta oficial:
- Quais serão as versões e a grade de equipamentos para o mercado brasileiro?
- Haverá opção apenas diesel ou também alternativas a gasolina/biocombustível em determinados mercados?
- Como ficará a oferta de itens de assistência ao motorista e tecnologias de conectividade?
- Qual será a gama de preços e a estratégia de vendas para concorrer com as rivais do segmento?
Com a produção ocorrendo na Argentina, é razoável acreditar que custos logísticos sejam favoráveis e que a montadora consiga posicionar a Dakota de forma competitiva. Mas teremos que aguardar os detalhes oficiais para confirmação.
Precauções e dicas se você está de olho na Dakota
Se a picape já entrou nos seus planos, aqui vão algumas dicas práticas:
- Pense no uso real: se o foco é off-road intenso, aguarde as versões especiais ou pacotes off-road oficiais;
- Considere seguro e manutenção antecipadamente — ter uma cotação antes do lançamento pode facilitar a compra. Dá para começar com uma cotação simples, por exemplo, com Neon Seguros e ter um ponto de partida para comparar custos;
- Fique atento aos pacotes de equipamentos: itens como assistências ao condutor e multimídia tendem a valorizar versões topo de linha;
- Se possível, espere por provas e testes independentes após o lançamento para avaliar consumo real, ruído e comportamento com carga.
Resumo: por que acompanhar a Dakota?
A Dakota volta com força: mecânica moderna, produção regional e um conceito que reforça identidade própria. Se a RAM conseguir equilibrar preço, equipamento e rede de atendimento, a nova Dakota tem tudo para ser uma opção relevante no mercado de picapes médias a partir de 2026.
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